quinta-feira, 26 de novembro de 2009
JSB se fortalece no último congresso da UGES
JSB se fortalece no último congresso da UGES
Mesmo após vários empecilhos, entre eles a transferência de local, de Tramandaí para Porto Alegre, ocorrida de inopino em função dos transtornos causados pelas tempestades no litoral, ocorreu dia 21 de Novembro, o 55° congresso da UGES em concomitância com a etapa estadual do Congresso da UBES. O evento ocorreu nas dependências do Colégio Paula Soares na capital e contou com a participação de mais de 350 delegados e 500 participantes de diferentes pontos do Estado. A JSB esteve representada por delegados de Cachoeirinha e Pelotas, e por observadores de Cruz Alta, formando uma delegação de cerca de 80 estudantes.
As principais discussões foram acerca da importância da reserva dos recursos da camada pré-sal para políticas públicas que aumentem a qualidade e a abrangência da educação básica. Por fim, por aclamação foi eleita a nova diretoria e executiva da entidade. A JSB estará representada na nova diretoria com um cargo de executiva e uma diretoria, além de ter garantido, na proporção, o credenciamento de 04 delegados para a etapa nacional do congresso da UBES. Apesar de ainda tímido, trata-se de um resultado importante para a JSB neste esforço de retomada de sua representatividade junto as diversas entidades do movimento estudantil no RS. Fica também o agradecimento pelo esforço dos companheiros, especialmente, Marquinhos, Douglas, Catarina e Rochane.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Quem vem com tudo não cansa !!
Grande notícia para o movimento estudantil do Rio Grande do Sul. A chapa 2, Quem vem com tudo não cansa, acaba de vencer as eleições do DCE da UFPEL. Trata-se uma grande união de forças, que com certeza será capaz de alavancar o nível do debate e melhorar as condições dos estudantes nessa importante universidade. A JSB está presente nesta chapa com vários companheiros, e comemora com alegria esta importante conquista. Como sempre JSB Presente! ( Jefferson Allan Müller)
Quem vem com tudo não cansa 2
Caros, companheiros...
A espera foi grande. A batalha foi duríssima. Mas o resultado foi simplesmente sensacional.
É claro que estou falando da VITÓRIA da chapa QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA no DCE da UFPEL.
Gostaria de dividir esse comento com cada companheir@s que partilharam conosco ao longo dos últimos anos vários momentos de protagonismo da JSB no movimento estudantil na cidade de Pelotas. Desde a última gestão que fizemos parte e, diga-se de passagem, muito bem representada pelo companheiro Manoval, se foram alguns anos. Mas não por isso a JSB deixou de militar de forma organizada no movimento estudantil em Pelotas. E nesse processo não há como não falar na valorosa construção dos companheiros Fred e Camila que praticamente sozinhos polarizam disputas, compraram brigas, mais do que isso, formaram o alicerce para que pudessemos construir em um terreno seguro. Acho importante ressalatar à contribuição desses dois companehir@s, pois, devido a compromissos profissionas e pessoais justamente no melhor momento da JSB não puderam fazer parte da chapa e certamente qualificariam muito a nossa gestão.
No meu entender esse momento histórico que estamos vivenciando no movimento estudantil não pode ser disperdiçado. Sabemos que somos difrentes, pensamos diferentes e não queremos ser iguais, mas devemos fazer o maior esforço para mantermos essa gestão firme, forte e coesa até o fim, afinal, as transformações que Universidade Federal de Pelotas vem passando requerem um comprometimento nosso. Fico orgulhoso com a campanha limpa que mantivemos do começo ao fim do processo eleitoral afirmando a posição da Juventude Socialista Brasileira de não abandonar o compromisso de pautar a democracia e o respeito à pluralidade de idéias afinal o debate era ideológico. Por fim, gostaria de agradecer aos militantes e colaboradores que se entregaram de corpo e alma a essa campanha. O momento é de imensa alegria e não há razão para tristeza, pois travamos o bom combate, partilhando a utopia e a certeza que bons tempos virão ao longo não só desse ano, mas enquanto esse grupo permanecer unido.
Tony, Dari, Patricia, Bianca, Camila, Adair, Horaci, Cristian, Marcos, Paula, Shaiane, Marta, Berega, Rô, Rafael, povo do CAVG, e outros tantos que certamente esqueci de mencionar vocês foram espetaculares nesse processo e tem influência direta no brilhante resultado que obtivemos. Não tem como não enfatizar o comprometimento ao londo de todo processo do Tony, da Dari, da Pati, da Bianca e do nosso pessoal do CAVG. Esses companheiros foram brilhantes, sacrificaram compromissos profissionais, pessoais e de saúde para construir essa vitória.
Do fundo do meu coração: - É um orgulho poder contar com companheiros como vocês! Companheiros, o ritmo que a vida nos impõe às vezes é damasidamente fote, mas para aqueles que se escondem atras de suas vidinhas acomodativas sob a alegação de que o "tempo não para", de cá encoamos em massa "Se o tempo não para, QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA"!!!!!!!!!
Saudações,
Maicon Machado- Secretário Geral JSB/RS
OBS: Na chapa a JSB encontra-se representada na Coordenação Geral com o Companheiro Tony, em dois Conselhos Universitários com a Pati e o Horaci (ambos com com respectivos suplentes), um nome no Conselho Coordenador do Ensino, Pesquisa e Extensão com a Companheira Dari. Na coordenação formal ficamos com os companheiros Tony (Sec Geral) e Pati (Sec Finanças). No corpo da chapa possuímos 31 nomes ligados a JSB.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
JSB/RS produz manifesto
A JSB/RS realizou no último final de semana dias 31/10 e 01/11 Encontro de Formação Política em Cristal. O encontro teve a participação do presidente Caleb de Oliveira e foi produzido um manifesto com o seguinte conteúdo:
A Juventude Socialista Brasileira, reunida na cidade de Cristal-RS, nos dias 31/01 e 01/11 de 2009, para encontro de formação política e discussão da conjuntura política atual, torna público o seguinte manifesto aprovado pela unanimidade dos presentes.
1- O governo lula inegavelmente tem representado um período de grandes avanços para a sociedade brasileira, especialmente nas pautas especificas de juventude. Todavia a análise do papel histórico deste governo não nos exime da responsabilidade de pensar alternativas e projetos do pós-lula. Acreditamos que o PSB possui legitimidade e quadro preparado para dar prosseguimento e aprofundar as mudanças que o Brasil exige. O nome que dispomos é Ciro Gomes. Incumbe ao partido abraçar a defesa do seu nome, sem vacilos, já que a sociedade brasileira vem dando demonstrações de que o abraça. A JSB defende que o partido no seu conjunto deva cumprir o papel de vanguarda deste projeto.
2-Igualmente na disputa sucessória estadual o Partido deve continuar sustentando que o nome do Deputado Beto Albuquerque é o que melhor pode representar uma mudanças de referências e paradigmas na política no Rio Grande do Sul. Tal candidatura pode quebrar a nociva disputa bi polarizada, autofágica que só tem causado prejuízos ao estado e por conseqüência de sua gente. O discurso sustentado por Beto Albuquerque, é boa nova mais lúcida e madura na política gaúcha o que nos entusiasma e nos encoraja a sustentar a viabilidade deste projeto.
3- A JSB/RS está absolutamente ciente do compromisso que tem com este momento especial vivido pelo PSB. Portanto, é seu papel, assumir a defesa dos pontos de vista expostos acima com toda ênfase e responsabilidade. Agrega como pontos importantes a serem trazidos ao debate público, temas como:
- impedir o sucateamento da UERGS e apostar na sua revitalização
- defender políticas públicas mais arrojadas no enfrentamento da drogadição juvenil, que saiam do estreito foco da repressão, e dialoguem com a real solução do problema.
- Reforçar o acesso a cultura, em uma acepção ampla, como um direito fundamental, especialmente para os jovens.
-O enfrentamento com o crônico problema do desemprego juvenil, e suas dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Não esquecendo da especificidade da juventude rural.
- O compromisso permanente com preservação ambiental, como valor supremo para conservação da vida no planeta.
- O compromisso com a construção de um projeto pedagógico que dialogue com a construção do pensamento crítico e a emancipação do ser.
4- Tais temas passam a constituir pauta de discussão interna da JSB, e compromisso de luta e de construção em todas as esferas de debate político.
Cristal, 01 de Novembro de 2009
Juventude Socialista Brasileira/RS
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Reconstrução da UEE-RS
O congresso contou com as presenças, do presidente e vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas e Tiago Ventura, Eriane Pacheco, vice-presidente Sul da UNE e dos estudantes universitários das mais diversas regiões do estado.
Este congresso da União Estadual dos Estudantes do Rio Grande do Sul entra para a história como um importante momento de amadurecimento e de protagonismo político que vive o movimento estudantil gaúcho.
Os debates realizados no congresso focaram entorno de uma maior integração entre os estudantes universitários do estado, através dos DCE's, CA's e DA's, colocando o acadêmico gaúcho como agente principal das ações e decisões da entidade, abrangendo todos os cursos, universidades e instituições de ensino superior, sejam estas públicas ou privadas, dialogando assim os rumos e desafios da educação no estado e em nosso país.
Como não poderia ser diferente, a Juventude Socialista Brasileira-RS, esteve presente contribuindo para construção deste momento histórico do movimento estudantil gaúcho. Fomos para este congresso com o firme foco de que a JSB na UEE-RS, contribua para um efetivo debate entorno da organização de uma agenda de lutas para o movimento estudantil. Agenda esta que respeite uma pluralidade de opiniões, representativa dos interesses dos estudantes universitários do Rio Grande do Sul. O que está em jogo para nós é um movimento estudantil que leve em consideração os anseios da comunidade acadêmica e do povo gaúcho, dizendo fora ao projeto neoliberal representado pela governadora Yeda Crusius e sua quadrilha e oferecendo uma nova alternativa para o desenvolvimento do estado.
Estaremos representados na nova Direção Executiva com 3 dos 21 membros, sendo eles os companheir@s: Rochane Peres do curso de Ciências Sociais da UFPel, Eduardo Berbacha Soares do curso de Direito da Unisinos e Luiz Romano Pansera do curso de Veterinária da UPF e também secretário de movimento universitário da JSB-RS.
sábado, 26 de setembro de 2009
A todos que lutam e constroem a sociedade e o partido que queremos:
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) se mantém há tempos na vanguarda do debate dos diferentes movimentos de juventude, seja atuando dentro das estruturas do movimento estudantil, como na União Nacional dos Estudantes (UNE), na União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), seja na base, politizando e transformando a realidade através de nossa militância nos diferentes CA’s, DA’s e Grêmios Estudantis.
Este segundo semestre de 2009, será de muitas atividades na JSB, e para isto precisamos da colaboração dos companheiros nas seguintes demandas.
1- Como bem sabem durante o mês de Novembro serão realizados os congressos que irão renovar as direções partidárias nos municípios. Assim, renovam-se também os secretários de Juventude nos respectivos municípios. É de FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA ELEGER SECRETÁRIOS DE JUVENTUDE
2- Diante deste compromisso com a qualificação de nosso partido a JSB/RS em parceria com a Fundação João Mangabeira e a direção do PSB/RS, está organizando um SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO exclusivo para os nossos militantes de Juventude. Seminário este que Será realizado nos dias 31/10 e 01/11, na cidade de Cristal-RS, de modo que pedimos que esta direção partidária já pense sobre possíveis participantes, de preferência jovens que irão exercer a função de secretários de Juventude ou que tenham perspectiva de vida orgânica dentro do partido.
3- Estamos realizando um profundo esforço no sentido de conquistar espaços no movimento secundarista, que reserva para este segundo semestre os congressos da UGES e etapa estadual do ConUBES. Já se encontra em aberto o período da tiragem de delegados para estes congressos, onde participaremos com tese própria (movimento até quando esperar). Pedimos então aos companheiros que informem possibilidades e contatos com estudantes secundaristas, ou grêmios estudantis, ligados ao partido ou interessados para que possamos entrar em contato e orientar na tiragem de delegados.
Sabemos que os desafios são grandes, mas eles não são maiores do que o nosso sonho de construir uma sociedade justa e igualitária.
Jefferson Allan Müller- Secretário de Juventude- JSB/RS
Jeff_jsb@yahoo.com.br – (51) 8148-9566
Contatos sobre movimento secundarista:
Marquinhos Ribeiro
Secretario de Movimento Estudantil da JSB/RS
Contato: (051) 9208-3945
E-mail: jsbcachoeirinha@yahoo.com.br
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Grande conquista! Catarina é PSB
O dia 10 de Setembro com toda certeza ficará marcado na história da JSB/RS. A aproximação iniciada na última eleição de tiragem de delegados no CONUNE na UFPEL finalmente frutificou e uma das maiores lideranças de juventude do Estado do Rio Grande do Sul filiou-se ao PSB. José Paladini, mais conhecido como Catarina, havia concorrido a vereador no município de Pelotas na última eleição, obtendo 6.722 votos, o que fez dele o segundo mais votado da cidade. O ato de filiação ocorreu na sede do projeto cidadão, capitaneado pelo Jovem, e que trabalha a inclusão social no bairro Guabiroba em Pelotas, com a presença dos Deputados Heitor Schuch e Deputado Beto Albuquerque. A JSB esteve presente em peso no ato e vibra com a possibilidade concreta da eleição de um Deputado Estadual ligado a JSB.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
JSB INICIA MOBILIZAÇÃO PARA O SEGUNDO SEMESTRE
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Agenda 21
Estão abertas as inscrições para o envio e seleção de textos da 3° edição da Revista Agenda 21 e Juventude. Podem se candidatar jovens de todo o Brasil, de 15 a 29 anos, que atuam na área sócio-ambiental. Os textos devem ter até 03 páginas e versarem sobre os seguintes assuntos:
Experiências de Agenda 21 na escola/ Com vidas: conquistas, desafios e propostas.
Interfaces entre processos de Agenda 21 locais e Agenda 21 nas escolas/ Com vidas
Agenda 21 e política Nacional de Juventude.
Maiores informações no link: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo=8665
terça-feira, 24 de março de 2009
Fazer Movimento Estudantil com Seriedade
DIRETAS JÁ PARA REVITALIZAR!
quarta-feira, 18 de março de 2009
Declaração de Conjuntura
A oportunidade da crise
A Juventude Socialista Brasileira vê este como um momento delicado, porém extraordinário, pois, são raros os períodos históricos em que pressupostos, dogmas e preconceitos são realmente colocados em xeque, não apenas pelo raciocínio ideológico, mas também, e sobretudo, pela apreensão e consciente da realidade objetiva.
Na mesma medida em que se mostram - ou se comprovam - falidas as premissas que sustentaram o falso consenso neoliberal; pode ser determinada a urgência que se coloca para nós, os socialistas, de apresentarmos um programa claro, capaz de unir o coro dos descontentes em torno de transformações efetivas.
De fato, é inegável que esta crise, como muitas outras registradas na memória e na história, são, como diria Marx, fenômenos inerentes - e necessários - à sobrevivência do sistema capitalista. Entretanto, as proporções e fundamentos da crise da hora, aliados ao aprofundamento da desigualdade e da degradação predatória do planeta - também marcas fortes do atual período - apontam para a possibilidade concreta de superação do capitalismo, ou seja, para o tão esperado fim de um ciclo (o qual muitos interpretaram como o fim da história) e para a tão sonhada possibilidade concreta de construção de uma alternativa viável e sustentável, ou seja, necessariamente uma alternativa de cunho socialista.
Falamos de alternativa, por concordarmos com a professora Margarida Vieira quando categoricamente afirma que o socialismo não é um dogma, e sim uma civilização: uma atitude fundamental em relação aos graves problemas que enfrentamos enquanto humanidade. Resgatamos essa assertiva para deixar claro que não pretendemos impor qualquer modelo que seja. Isso por que compreendemos as experiências históricas e modelos teóricos dos socialistas e comunistas como exemplos, a serem compreendidos; e nunca transpostos para a realidade histórica contemporânea, a qual requer respostas próprias, capazes de transformar as premissas da igualdade, da justiça, da sustentabilidade e da democracia em um programa claro, que possa conduzir a luta pela emancipação dos homens e mulheres em escala global.
Mesmo reafirmando a escala global desta luta planetária, rechaçamos a imposição de um modelo ou mesmo uma cartilha única. Vemos o socialismo como premissa, que incorpora valores como igualdade, justiça, democracia, diversidade e sustentabilidade, mas que precisa ser construída de maneira diversa em realidades diferentes.
Dito isso, reafirmamos a urgência da reflexão sobre um programa socialista que faça frente às saídas continuistas que estão postas para o contornar a crise econômica. É nossa, dos socialistas, a responsabilidade de alertar para o obvio, ou seja, que a crise atual é muito mais que uma marola ou mesmo uma quebradeira do mercado imobiliário ou do de crédito estadunidense, é uma profunda crise do sistema capitalista, que denota a inviabilidade do atual modelo de consumo irracional, de exploração, segregação e opressão extrema e de degradação progressiva dos recursos naturais e ambientais. É uma crise que põe em xeque fortes pilares de sustentação do capitalismo.
Diante dessa realidade fica claro que saídas que não contemplem a desconstrução destes pilares, serão sempre fantasiosas, limitadas e insuficientes.
Não adiantará liberar ainda mais crédito para financiar o consumo, nem tampouco injetar dinheiro público para salvar bancos e demais empresas falidas se não forem questionadas as raízes deste momento, ou seja, se uma nova consciência global não emergir como reação consciente de uma humanidade que está desafiada a repensar as relações entre homens e mulheres e também as relações destes e destas com este planeta inundado de vida. Vida essa que - irracionalmente, uma vez alienados pela ideologia burguesa - nos empenhamos em limitar e destruir.
É importante repensar, por exemplo, no imediato, a questão das relações trabalhistas, à luz das recomendações da OIT, com a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pois, é absurdo que o preço desta crise seja pago por trabalhadores e trabalhadoras que são, pela natureza do sistema capitalista, sempre vítimas da relação capital-trabalho com hegemonia do capital.
É momento também de questionar os níveis de produção e consumo em escala global, buscando frear o impacto degradante da vida humana no planeta.
Trazemos a tona este debate, reconhecendo nossa responsabilidade com a formulação de alternativas, mas compreendendo, fundamentalmente, que este debate precisa ser amplo, envolver a totalidade dos e das Socialistas e anticapitalistas em geral e, especialmente, daqueles e daquelas que estejam dispostos e dispostas a encarar o desafio de construir um novo pacto global pela vida, em sua plenitude.
É, portanto, o socialismo, para nós, uma construção, na qual nossa principal tarefa é convocar a todos e todas para a reflexão e para a ação. Só a combinação destes dois fatores sustenta essa construção, a construção do novo socialismo, daquilo que se convenciona chamar Socialismo do século XXI.
Um socialismo que, além de socializar os meios de produção e cumprir seu compromisso histórico com esta geração de seres humanos, sabe que seu compromisso é mais amplo e, por isso, precisa repensar a própria produção e o consumo, cumprindo um compromisso ainda maior com a vida, que precisa ser assumido por homens e mulheres de hoje e do amanhã, portadores que são do dom da consciência e, portanto, responsáveis que são com toda a vida na terra.
Mesmo diante desta tarefa, a de mobilizar pessoas para a reflexão e ação, é preciso que os socialistas repensem suas práticas, ou seja, se aproveitem das maravilhosas possibilidades de interação e construção política que se abrem com as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação. Possibilidades que dizem respeito à radicalização da transparência - re-oxigenando a política; a potencialização da interatividade - minando o individualismo; e ao amadurecimento de uma agenda política global e diversa, construída de uma forma coletiva que até bem pouco sequer poderia ser imaginada.
Somente esta agenda pode sustentar uma ação política efetiva em prol da transformação. É preciso dar um aviso aos navegantes dos mares do determinismo: o de que a história não é produto da vontade, ou mesmo da crença de atores políticos, mas sim da ação e interação de homens e mulheres conscientes ou não, irmanados ou não em um projeto comum. Portanto, não vale anunciar o fim do capitalismo ou mesmo do liberalismo econômico (neo ou não) como produto líquido e certo desta ou de qualquer outra crise.
Primeiro porque o capitalismo traz uma alta capacidade de se renovar diante das crises, mesmo que para isso se aprofunde ainda mais a exploração e o abismo da desigualdade entre humanos ou mesmo que se acene com avanços pontuais ou até mesmo simbólicos, mas sempre superficiais e nunca capazes de gerar fissuras em seus pilares de sustentação, como é o caso da eleição do Obama nos Estados Unidos da América do Norte, talvez o maior símbolo hoje da vontade capitalista de se renovar, ganhar fôlego e garantir sua vitalidade.
Depois porque sem ação socialista, sem programa socialista, crise alguma germinará socialismo como produto ou conseqüência. Lembremos que caos, barbárie ou até mesmo hecatombe universal são resultados não só possíveis como prováveis diante da ausência ou ineficiência de uma alternativa socialista.
Desta reflexão concluímos que o momento é propício para o enfrentamento político-ideológico ao sistema capitalista, porém, este enfrentamento só será viável se o socialismo, enquanto movimento, tenha a capacidade de se renovar e se mostrar viável, desconstruindo pré-conceitos e pechas que lhes foram historicamente impingidos e valorizando experiências inovadoras e de resistência que são levadas a cabo hoje, especialmente na América Latina.
Assim vemos os ascensos do movimento mudancista na América Latina, especialmente a experiência de Venezuela e Bolívia, que, no mínimo, nos mostra a vitalidade da luta anticapitalista e nos revela o potencial e os percalços de uma trajetória de transformação experimentada por dentro da hegemonia capitalista. Para a esquerda brasileira esse debate deve ser muito caro, uma vez que o Brasil exerce um papel estratégico na região, mas também deve ser objeto de nossa observação ativa e vigilante.
Também não há como pensar em socialismo no século XXI sem analisar profundamente a trajetória da revolução cubana, a qual se configurou no maior patrimônio ideológico dos socialistas há 40 anos. Sobre Cuba nos associamos ao companheiro Roberto Amaral quando homenageou a revolução cubana no XI Congresso Nacional do PSB: “Nós aprendemos com a sua dignidade, nós aprendemos com a sua força, nós aprendemos com a sua resistência, e nós diariamente nos alimentamos com seu exemplo. Enquanto Cuba estiver de pé, com ela e com seu povo, estará de pé e circulando o sangue latino-americano”.
Não se sustenta o bloqueio imposto a Cuba, é a síntese da sanha imperialista em negar a viabilidade de alternativas à hegemonia do capital. A luta pelo fim do bloqueio é uma luta dos socialistas, especialmente dos socialistas da América Latina.
Uma outra responsabilidade dos Socialistas da América Latina é manter um intercâmbio permanente e fortalecer a integração da região latino-americana, especialmente nesse momento em que as forças progressistas e de esquerda estão em ascensão na maior parte dos países da região: Equador, Nicarágua, Paraguai, Argentina, Chile... De fato, há uma nova configuração política em marcha na América Latina e este processo nos fornece experiências valiosas que precisam ser interpretadas quando da construção do socialismo.
Mesmo assim, diante da diversidade de posturas políticas adotadas pelos partidos de esquerda em cada país, é preciso reafirmar o compromisso dos socialistas com a democracia, não com a democracia representativa burguesa, mas com a radicalização da democracia, que é um valor em si mesma, como estratégia para a emancipação política das pessoas. Nesse sentido, são de suma importância a realização de plebiscitos e referendos, mas também, o fortalecimento dos espaços de participação, a criação e o funcionamento de conselhos e outros lugares de exercício da democracia.
Diante desta estratégia de radicalização da democracia, outra necessidade é trazida a tona: a de promover a livre circulação de informações e garantir o direito humano à comunicação, entendida não apenas como audiência, mas como interação, troca de informações. A informação é fundamental para permitir escolhas conscientes por parte dos seres humanos, não há cidadão ou cidadã emancipado/a sem o acesso livre às informações disponíveis e sem a possibilidade de produzir conteúdo, disseminar informações, exercer a comunicação em sua plenitude.
Portanto, a luta pelo fim do monopólio privado dos meios de comunicação é de cunho estratégico para a democracia. É preciso rever a concentração de poder midiático que se produziu em escala global e que, em nossa região, se aprofundou com o período de exceção experimentado na segunda metade do século passado, onde o monopólio da comunicação foi potencializado como objetivo estratégico para a manutenção do poder ditatorial. Porém, além de combater este monopólio também é necessário investir nas capacidades das pessoas para que cada vez mais se tenha informação sendo produzida por fontes cada vez mais diversas.
Essa questão da comunicação é fundante para a estratégia de ampliação da participação política das pessoas, especialmente dos jovens. É verdade que este é um momento marcado por uma cultura política que, de tão desconectada da linguagem e dos códigos desta geração e de tão imersa em práticas pragmáticas, despolitizadas e patrimonialistas, afasta cada vez mais o e a jovem dos processos decisórios da sociedade; mas a reversão desse processo é possível e passa pela transparência na política o que depende, fundamentalmente, do fortalecimento da capacidade comunicativa da juventude.
Esses são desafios globais, são tarefas que se colocam diante daqueles que ainda acreditam que a história não acabou e que é possível construir uma consciência global que, progressivamente, se traduza em um pacto global pela vida, pela igualdade, pela democracia, pela justiça, pela manutenção da paz e pela autodeterminação dos povos. Nós, os socialistas, não nos furtamos a enfrentar nenhum deles, mas sabemos que, pela dimensão própria dos mesmos, são desafios, na verdade, de toda a humanidade, desafiada que está, a permanecer inerte ou a construir sua sobrevivência global.
Executiva Nacional da Juventude Socialista Brasileira.
Conselho Político Nacional Juventude Socialista Brasileira.
Brasília – DF, 15 de março de 2009.
terça-feira, 10 de março de 2009
Executiva da Juventude Socialista se reune.
No ultimo sábado a executiva da JSB esteve reunida na sede do PSB. O motivo foi deliberar sobre o cronograma de atividades para o ano de 2009. Inicialmente foi decidido que:
Sempre pelo menos dois membros da executiva da JSB estarão participando dos encontros regionais, com o objetivo de mapear nossos militantes por região. Da mesma maneira aquele que for irá munido de algum material afim de subsidiar o debate.
Será reunido material para elaboração de uma cartilha da JSB, já sendo feita a responsabilização de cada militante por determinado texto. A idéia é entrega dos textos até o final do mês de Março
Foi aprovada a idéia da JSB propor a criação de secretarias, coordenadorias ou conselhos de Juventude nos municípios onde o PSB possui prefeito ou vice, ou ainda cenários de protagonismo na política.
Em mesmo sentido foi debatida e aprovada proposta de ação da JSB denominada “ Juventude pela Vida” uma idéia de linkar a ação da JSB com companhas pró-ativas de preservação da vida ( segurança no trânsito, sucessão rural e desenvolvimento sustentável, cadastro de doadores de medula óssea e sangue, etc)
Aprovada também a necessidade de realização de um seminário de formação política após a realização dos Seminários regionais.
Aprovado também o estímulo e preparo ao lançamento de candidaturas da JSB para Deputado Federal e Estadual afim de auxiliar o PSB no preenchimento das chapas.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Durante o encontro o prefeito reiterou a necessidade de incentivar o protagonismo do jovem, afim de que perceba que deve ter uma postura próativa na política. Fruto desta necessidade, confirmou que será criada uma coordenadoria de Juventude na cidade.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Juventude Socialista Brasileira do RS!
EDITORIAL PARA MATERIAL DA CARTILHA
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) se mantém desde tempos na vanguarda do debate dos diferentes movimentos de juventude, seja atuando dentro das estruturas do movimento estudantil, como na União Nacional dos Estudantes (UNE), na União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), seja na base, politizando e transformando a realidade através de nossa militância nos diferentes CA,s Das e Grêmios estudantis. Estivemos presentes na derrubada da ditadura, na campanha do petróleo é nosso, nas ruas pedindo “fora Collor”, conquistamos a UERGS e lutamos permanentemente pela construção cotidiana da liberdade e da igualdade.
Vivemos hoje, entretanto, uma situação de profundo paradoxo. Os tempos de liberdade e de democracia política, conquistada após duros embates, trouxeram consigo também a apatia que aprisiona os jovens numa perspectiva individualista da existência. Persiste ainda um sistema de ensino alienante, massificante e autoritário. O jovem é treinado para a competição, para o consumismo sem freios que não dialoga nem se coaduna com as limitações ecológico-ambientais do planeta. Enquanto jovens queremos construir atitudes transformadoras e emancipadoras, sentimos a necessidade de pensar novos rumos para o mundo que nos cerca, com socialismo e solidariedade, contra o rolo-compressor que tenta nos esmagar no dia-dia, contra o tédio e lamúria dos indiferentes.
Grande parte dos jovens brasileiros rejeita a política, se dizem apolíticos sem nem saber que a política envolve todas as coisas do seu cotidiano: Por outro lado vêem com bons olhos atitudes de preservação do meio-ambiente, preservação da vida, e da ampliação dos horizontes culturais. Acreditam que na política só existe sujeira, jogo de interesses e pouca preocupação com a população. Esquecem que fazer este jogo, da não participação é a forma mais cabal de concordar com o status quo , de deixar as coisas como estão. Afirmamos então que toda atitude de transformação é uma atitude política, pois dialoga com a mudanças nos modos de pensar e agir. Pequenas bandeiras (culturais, ecológicas, de segurança, desenvolvimento sustentável,etc) se unem na luta pela transformação de um modo de vida capitalista, que exclue parte de nossos jovens do uso e gozo dos bens da vida. O correr da vida que muitas vezes nos embrulha, está apenas a nos exigir coragem para mudar!
Em resposta a isto nós, militantes da JSB acreditamos no poder de mobilização e transformação da Juventude Brasileira. Não aceitamos o comodismo, denunciamos a estagnação. Queremos atrair o máximo possível de jovens para a participação nos diferentes movimentos de Juventude. Novos horizontes se abrem quando pensamos nas possibilidades e diálogos trazidos pelos conselhos municipais de Juventude, ONGs, OSCIPS, Sindicatos, fundações e demais entidades que militam pela causa do trânsito seguro, da manutenção das florestas, do acesso ao ensino, da reforma universitária, da ampliação do pró-jovem, da sucessão rural e toda uma gama de novas lutas e diálogos, que refletem a pluralidade do cotidiano da vida dos jovens como ela é.
Rejeitamos este mundo da forma como ele está, rejeitamos os estereótipos, queremos trazer para centro do debate político este conjunto de pequenas lutas, que refletem em nossa concepção a perene impossibilidade do modo de produção capitalista em responder com plenitude aos anseios de vida. Rejeitamos a opressão do homem como única certeza destes tempos. Queremos moldar uma nova realidade, mas sem utilizar os velhos moldes e formas pré-concebidas. Queremos ser novos homens e novas mulheres. Acreditamos em nossos sonhos! Ousamos o diferente! É hora do socialismo!
VENHA MILITAR NA JSB
Diretoria JSB/RS
Presidente: Paulo Ricardo Silveira- Gravataí
Vice-presidente: Valesca Lopes- Cruz Alta
Secretário Geral: Maicon Machado- Pelotas
Secretária de Comunicação: Mariane Bruck- Itaqui
Secretário de Mobilização: Márcio Santos- Porto Alegre
Secretário de movimento estudantil universitário: Luiz Romano Pansera de Araújo - Passo Fundo
Secretário de movimento estudantil secundarista: Marquinhos Ribeiro- Cachoeirinha
Secretário de formação: Matheus Simas- Santana do Livramento.